28 de set. de 2019

AMOR ETERNO

Ele era extremamente calado,
Ela era faladora como quê,
Viviam unidos pra todo lado,
Por tudo que viesse acontecer.

Ele sentia-se incomodado,
Se alguém condenasse o seu ser,
Ainda mais se fosse acusado,
De ficar junto a seu bem querer.

Desta maneira ele estava acostumado,
De outra forma não era o viver,
Acharia estranho e tudo errado,
Era o seu desejo, seu entender.

Mas o tempo correu um bocado,
E a velhice chegou a aparecer,
Ela foi acometida de grave estado,
E ele junto ao seu leito a sofrer.

O que aconteceu, alguém me contou,
O amor não podia morrer de verdade,
Junto à mesma, o calado não falou,
Pois seguiu com ela para a eternidade!


21 de set. de 2019

PAÍS CAPITALISTA

Existe o pobre, o rico e o remediado,
Nessa injustiça cruel que o rico aprontou,
Pois, foi ele que levou o maior bocado,
De tudo aquilo que Deus nos deixou.

A fim de ser dividido com cuidado,
A todos os humanos que Deus criou,
Ao colocar as injustiças para o lado,
E promover o justo com todo amor.

As injustiças atingiram o pobre coitado,
Só não tiraram o ar que ele respirou,
Mas tornaram ele um ser desprezado,
Tendo que ficar com o pouco que sobrou.

O remediado não tem que ter aceitado,
Com as injustiças que o rico aprontou,
Por essa razão vem estudando um bocado,
A fim de não ficar como o pobre ficou!

16 de set. de 2019

NOSSA VIDA

Por que eu vou ter tudo na vida,
Se eu não me esforcei para tanto,
A luta é muito necessário querida,
Para não deixar de se exercitar, no entanto.

A vida é a eterna luta renhida,
Que nos faz crescer, tanto e tanto,
Se não tiver o que fazer, triste lida,
Ficaria triste a pensar num canto.

A vida é choro, é riso é tudo então,
Emoções existem porque você existe,
Se não sorrir ou chorar, não existe vida não,
Não seria vida e sim: um teatro de tolices.

Assim, ao sair para o trabalho, tenho animação,
Vou ter que lutar sem nenhuma esquisitice,
Para mais tarde poder comprar o meu pão,
Com completa independência e sem meninice!


8 de set. de 2019

TANTA MALDADE

Na cidade não há mais  paz que se tinha,
O desespero é em toda a comunidade,
Pois, os assaltos e as agressões caminha,
Para tirar o sossego de toda a sociedade,

O pobre pede sua ajuda com a carinha,
De sofrimento para obter a caridade,
Relembrando a ajuda que, anteriormente, tinha,
Quando a situação era outra realidade.

O surgimento de um novo a aparecer,
Que não satisfaz as verdadeiras necessidades,
Por que deixaram isso vir a acontecer,
Se a maior parte do povo tem necessidade?

Eles pensam que só eles estão a viver,
Nessa população imensa de brasilidade,
Deixem que o pobre tenha o que comer,
Não projetem no povo tanta maldade!