28 de jun. de 2020

DEITOU E MORREU

Um fato que eu pude registar,
Que emocionou a quem assistiu,
Eu estava com ilusão e a sonhar,
Que acontecesse o melhor ao Brasil.

Como está,  ninguém pode aguentar,
O aumento de pobres é mais de mil,
Pois, ninguém pensa em melhorar,
O Governo continua sempre hostil.

Assisti um casal de pobres a caminhar,
Com semelhança séria e demais pueril,
Insistia com ela abraçando-a e a beijar,
Com palavras doces que se presumiu.

Não tiveram dinheiro para comprar,
Um pouco do que o rico consumiu,
E caminhando estavam a namorar,
Sendo a única riqueza que lhes serviu.

Eu, no meu aconchego fiquei a matutar:
Ele estava dando adeus a quem conviveu,
Depois de abraçá-la e muito a beijar,
Sentou sobre a calçada, deitou e morreu! 

23 de jun. de 2020

TROCARAM DINHEIRO POR VINTÉM

Quando se vai escolher alguém,
Para que seja nosso representado,
Muita influência a gente tem,
São diversas opiniões por todo lado.

Devemos analisar o que convém,
Para não ficarmos, depois, decepcionados,
Porque o que votamos não era o bem,
Como os fake news teriam propagado.

A culpa é sua, mas atinge a nós também,
Que estamos no mesmo barco afundado,
Mas continuamos com força que vem,
Para não ficarmos demais derrotados.

Outra vez, pensem, e só votem em quem,
Por muitos já fez e não foi festejado,
E que ficou, comprovado também,
Que ele não cometeu nada errado!

Vocês entenderam e ouviram o nosso porém?
Vocês compreenderam o que queremos dizer?
Vocês trocaram o nosso dinheiro por vintém,
Deixaram o nosso querido povo a sofrer!


18 de jun. de 2020

SEM CONSEGUIR VIVER

Em cada época é uma época,
Eu que já vivi muito, posso assim dizer:
Tem época que a gente tira uma soneca,
Sem se preocupar o que vem no amanhecer.

Tem época que a menina curte uma boneca,
O menino, uma pipa, no ventilar do seu alvorecer,
O tempo passa e acontece outra época,
Que você tem que lutar para sobreviver.

E vai ter que pular feito uma peteca,
Em procurar o que for melhor para você,
E, só vai lhe acontecer outra soneca,
Se você não tiver a intenção de vencer.

É assim que acontece a todos em períodos,
Pois, o tempo corre apressado como quê,
Se alguém não tiver corrido, não foi vivido,
E se não foi apressado, vai ter que correr.

Para compensar o período que foi esquecido,
Às suas necessidades que deveria promover,
E, por essa razão, foi muito tempo perdido,
Viu, que só passou na vida, sem conseguir viver!

13 de jun. de 2020

QUANDO VOLTARMOS

Se você fitar o firmamento,
Vê milhões de estrelas a brilhar,
Certamente, pensará no momento,
Que está dormindo a sonhar!

É tanta beleza com muito alento,
Agradecemos a visão para olhar,
O mundo pede, sem esquecimento,
Que devemos curtir e preservar.

O nosso planeta está suspenso,
Com o sol que está a comandar,
À Via Láctea no seu deslocamento,
Para nosso planeta acompanhar.

A lua, com algum constrangimento,
Porque ao sol não pôde circular,
Circula à terra e por agradecimento,
Clareia todos nós com seu luar.

Voltaremos a curtir, sem lamento,
Quando a Pandemia podermos derrotar,
E olharmos o céu, em agradecimento,
E vermos muitas estrelas a nos saudar! 

9 de jun. de 2020

MALDITO E INSENSITIVO

Que incerteza na solidão,
O céu mostra-se esquivo,
Diante de tamanha execução,
Fica, por demais, pensativo.

O que cometeu parte da população,
Por ser levada a um jazigo,
Sem alternativa e sem condição,
Para enfrentar um novo inimigo?

Que surgiu do nada, em questão,
E aniquilou um povo amigo,
Que esperava mudar de situação,
Por muito tempo já ter sofrido.

O isolamento nos fez a reflexão:
Será que eles mereciam castigo?
Pois, muitos tinham boa intenção,
Para ser felizes nos seus abrigos!

Por que esse castigo em execução,
Se todos eles não tiveram motivos,
De sofrerem essa cruel punição,
Desse vírus maldito e insensitivo?

4 de jun. de 2020

A RABUGICE

A rabugice sempre acontece na terceira idade,
Outras vezes pode até ser surpreendente,
Por acontecer desde a mocidade,
É uma séria doença existente.

Pelo visto e, principalmente,
A pessoa normal, na sua longevidade,
Conserva bom humor, constantemente,
Sem alterar sua própria personalidade.

O rabugento(a) desagrada muita gente,
Sem entender sua agressividade,
Num instante, a qualquer hora e de repente,
Com eterno mau humor, sem necessidade.

Existem essas pessoas em toda a sociedade,
Que têm em suas cabeças um efervescente,
E que são elas que estão com toda a verdade,
E que todos é que estão errados, unicamente.

Devemos estar atentos com maior brevidade,
A fim de não cairmos em outra de repente,
Para não repetirmos tanta irresponsabilidade,
Ao escolhermos o nosso Presidente!