Na minha adolecência, morava com meu irmão mais moço e minha mãe, pois os irmãos mais velhos já estavam casados e com filhos; meu pai já tinha partido há algum tempo, e eu, como um bom filho, protelava o meu relacionamento sério com alguma mulher, a fim de não me afastar da minha genitora, que, se dedicava, até então, aos filhos, principalmente aos mais novos, como nós. Por essa razão, tive diversas namoradas e, inclusive, amantes, sem, entretanto, me apegar definitivamente a nenhuma. Como dispunha de uma Vespa e trabalhava como representante de produtos farmacêuticos, ganhando bem, circulava, constantemente, com uma e outra, principalmente com aquelas que gostavam de dar passeios motorizados, o que era comum na época. Apesar de me fixar, mais ou menos, em uma, que me deu dois filhos, não deixava de sair com outras.
Como participava de um duo musical juntamente com o mano, tendo nos apresentado em diversas emissoras e, inclusive, na TV Itapoam, passamos a ser conhecidos e relativamente cobiçados pelas garotas. Na época as Lambretas e Vespas proliferavam e os seus condutores tinham os mesmos objetivos: passeiar com as garotas na garupa. Eu, felizmente, tinha relativa preferência, em vista do que espus anteriormente.
Certa ocasião, na Av. Carlos Gomes, ao lado da rua que dá acesso ao Largo Dois de Julho, encontrei uma das garotas que sempre saia comigo. Acontece que ela estava rodeada por jovens que, posteriormente, soube que freguentavam uma academia de boxe. Logo que nos vimos, ela se aproximou de mim e sentou na garupa de minha Vespa. Aí aconteceu o que poderia ser ainda pior para mim, porque eles me rodearam e um, aparentando o mais forte, alto e mulato, me disse: você já não está com a garota, se mande para não tomar uma surra! Eu, apesar de não gostar de briga, não levava desaforo para casa, além de achar uma petulância do indivíduo. Automaticamente o interpelei: O que você quer seu P? Ele retrucou: como você queira... então, eu tirei a chave de ignição da Vespa e abri o compartimento onde guardava a caixa de ferramentas do veículo, e repeti a pergunta: O que você quer seu P? pois minha intenção era com a referida caixa, que estava envolvida num plástico, desferir-lhe um soco; foi quando a garota gritou: Carlinhos, não atire que você se complica! Aí foi uma correria geral, a começar pelo valentão.
Como participava de um duo musical juntamente com o mano, tendo nos apresentado em diversas emissoras e, inclusive, na TV Itapoam, passamos a ser conhecidos e relativamente cobiçados pelas garotas. Na época as Lambretas e Vespas proliferavam e os seus condutores tinham os mesmos objetivos: passeiar com as garotas na garupa. Eu, felizmente, tinha relativa preferência, em vista do que espus anteriormente.
Certa ocasião, na Av. Carlos Gomes, ao lado da rua que dá acesso ao Largo Dois de Julho, encontrei uma das garotas que sempre saia comigo. Acontece que ela estava rodeada por jovens que, posteriormente, soube que freguentavam uma academia de boxe. Logo que nos vimos, ela se aproximou de mim e sentou na garupa de minha Vespa. Aí aconteceu o que poderia ser ainda pior para mim, porque eles me rodearam e um, aparentando o mais forte, alto e mulato, me disse: você já não está com a garota, se mande para não tomar uma surra! Eu, apesar de não gostar de briga, não levava desaforo para casa, além de achar uma petulância do indivíduo. Automaticamente o interpelei: O que você quer seu P? Ele retrucou: como você queira... então, eu tirei a chave de ignição da Vespa e abri o compartimento onde guardava a caixa de ferramentas do veículo, e repeti a pergunta: O que você quer seu P? pois minha intenção era com a referida caixa, que estava envolvida num plástico, desferir-lhe um soco; foi quando a garota gritou: Carlinhos, não atire que você se complica! Aí foi uma correria geral, a começar pelo valentão.
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