30 de mai. de 2012

FATOS CURIOSOS DA NOSSA VIDA

s Fatos curiosos acontecem, constantemente, na nossa vida e muitas vezes nos traz à lembrança com muita nitidez e muito bom humor.

Certa ocasião, eu morava num apartamento de quarto e sala, o mais importante é que era próprio, porém, não dispunha de garagem e eu possuia um carro, que, por vezes, foi aberto por marginais porque dormia na rua. Acontece, porém, que depois de procurar uma garagem pela redondeza e não ter encontrado, comentei o assunto com um vizinho, gaucho, que era suboficial do exército e estava servindo num quartel nas proximidades da nossa residência, gentilmente, o militar se dispôs a falar com o seu comandante a fim de permitir que o meu veículo ficasse, à noite, no interior daquela unidade. Eu entrava dirigindo no horário noturno e saia pela manhã cedo, objetivando não empatar o trabalho diurno dos militares. Assim sendo, me forneceram uma carteirinha para eu poder ter acesso. A referida carteira tinha, na parte superior, o timbre: Ministério da Guerra; mais abaixo, Sexta Região Militar e ainda mais abaixo, Autorização e, em seguida, o texto relativo à permissão.

Certa feita, tendo que viajar ao recôncavo baiano, eu e minha companheira, esquecemos da cédula de motorista e eu falei para ela: como vai ser se eu esqueci do principal documento de identificação como motorista, se algum policial aparecer no caminho? Já estávamos distante da capital. Quando, em determinado trecho, um policial mandou parar o veículo e me abordou pedindo o documento de habilitação, sem jeito, solicitei para minha cara metade: pegue aí no porta luvas, ela, sem entender, perguntou: o quê? Eu, sem saber o quê, insisti: pegue aí no porta luvas! Ela, desconfiada, e só vendo o cartão de autorização do quartel, apanhou-o e me entregou, então mostrei ao policial para tentar justificar o meu engano, quando ele , depois de um certo tempo lendo, me devolveu o cartão, se perfilou e me prestou continência, dixando-nos seguir viagem aliviados!        

27 de mai. de 2012

NOSSO POMAR

Na minha infância, morei numa grande roça, com árvores frutíferas e espaço suficiente para brincar. Fui muito feliz, porque sou o penúltimo de uma família de cinco irmãos homens e, em razão disso, tive a atenção não só dos meus pais, como dos manos mais velhos, que eram de diferentes idades, do antepenúltimo para mim, a diferença era de sete anos.

Meu pai cercou uma área bem grande de terreno e começou a cultivar variedades de plantas. Ele era funcionário público federal e aos sábados e domingos, não trabalhava, ficava no quintal a cuidar da platação. A cerca que ele projetou era de arame farpado. A frente dava para a saída principal e no fundo tinha um portão de acesso à casa de minha avó. Foi colocado, nesse portão, luz elétrica e de dentro da nossa casa ligáva-se a luz do portão através de um interruptor. Possuíamos, na época, um cãozinho, que anunciava qualquer situação estranha no quintal. Foi feito também um quiosque para nos reunirmos.

Pela manhã, eu já acordava com o desejo de brincar no quintal. Corria de ponta a ponta: subia nos araçazeiros, saboreava os seus frutos; no sapotizeiro; no abacateiro e até nas imensas jaqueiras que existiam dentro do terreno. Certa ocasião,  pela manhã, bem cedo, fui ao fundo do quintal e verifiquei um saco de linhaça que se bulia com alguma coisa no seu interior. Chamei um dos irnãos e mostrei, ele apalpou e constatou que eram duas galinhas, que tinham sido roubadas de alguém e como o cachorro latiu e o meu pai acendeu a luz do portão, o ladrão que deveria estar dentro do nosso terreno, se assustou e voltou ao seu local de origem, deixando o precioso furto conosco. Uma das galinhas estava até para botar um ovo! 

26 de mai. de 2012

O SEU CABELUDO

Tem gente perguntando nessa vida de lambança,
Se ela voltou pra mim com boneco e tudo,
Eu tento reativar logo a minha lebrança
E às vezes não respondo, eu fico mudo.

Ela surgiu para mim, com um brinquedo de criança,
Brincou comigo de peteca e de cascudo,
A minha tentativa e a minha úica esperança,
É que ela deixe, por comnpleto, esse seu cabeludo.

Porque, quase sempre, ela não se cansa,
De brincar com ele de cambalhota e de escudo
Eu, com minha obediência e perseverança,

Só peço a Deus que ela deixe esse boneco de veludo,
Que ela recebeu do pai quando ainda criança
E, quer ficar para sempre com esse boneco sisudo!   

23 de mai. de 2012

O PENSAMENTO

Coisa extraordinária é o nosso pensamento,
Que nos transporta em qualquer momento
E em qualquer posição que desejamos ter
À disposição total do que se pretenda acontecer.

A gente olha o mar, como por exemplo,
E vê um barco que balança em razão do vento
Logo a gente viaja sem saber o porquê,
É que ele nos transporta sem se precisar saber.

Verificamos, então, como é importante o pensamento,
Que nos distrai e nos torna esquecido com o tempo
De quem nos fez mal e que nos fez sofrer.

Mas, se isso ainda perdura no meu sofrimento,
E aida lamento e me queixo de algum desalento,
Logo eu me esqueço quando eu me lembro de você!

18 de mai. de 2012

MULHER FUNDAMENTAL(Dei de presente uma boneca de plástico)

Mulher, eis aqui o seu presente,
De quem presente está com você,
Por que eu não estive ausente?
Você mesma sabe o porquê.

Dizem todos que amam,
Que isso significa amor,
Aqueles que não proclamam,
Morrem cedo com essa dor.

Boneca para uma igual,
Foi a maneira que eu tive
Para brindar-lhe afinal.

Ela é de plástico, banal,
Porém você ama e vive
Por ser mulher fundamental!  

MEU BEM QUERER

Minha mulher, você é a rainha do lar,
A senhora de mim, mãe dos meus filhos,
Sem você eu sou ninguém, me falta o ar,
Fico sem versos, sem estribilhos.

Você surgiu quando eu morria,
Morria para a vida e para o nada,
Você foi quem curou a minha apatia,
Foi mais que companheira foi uma fada.

Pois, com a varinha mágica do amor
E a tocha do bem querer lançada,
A doença exterminou, me ressuscitou.

Graças a Deus eu digo por lhe ter,
Jamais lhe guardarei rancor,
Você é o meu bem querer!

16 de mai. de 2012

OS AVÓS SÃO OS MESMOS

Nosso neto soluça de repente,
Nossa neta mais adiante chora,
Nós estamos bem felizes e contentes,
Porque eles estão conosco agora.

Esquecemos todos os afazeres da gente
O que temos que fazer, faremos outra hora,
Porque não é sempre que eles estão presentes
E não se demoram muito, logo vão embora.

Às vezes os dois choram, copiosamente,
E os avós ficam apreensivos, nesta hora,
Eles sorriem se eles param de repente,
E começam a brincar com eles, sem demora.

Assim são os avós, se amocionam facilmente,
E choram também quando eles vão embora
E ficam a pensar nos mesmos, inutilmente.

Todos os avós são os mesmos, no presente e outrora,
Convivem ou conviveram com netos hoje, ou antigamente,
E vivem ou viveram muito felizes naquela hora!\    

12 de mai. de 2012

CONFIAR DESCONFIANDO

Numa comunidade constituida de quinhentas pessoas, aproximadamente; de classes sociais diversas e com a faixa etária entre bebês aos noventa e poucos anos, existiam vários ricos pecuaristas até os simples trabalhadores braçais. Todos conviviam em completa harmonia e respeito mútuo. Os empregadores tratavam os seus empregados com dignidade e, por essa razão, contavam com suas fidelidades. Quem tinha dinheiro, procurava manter-se nesta situação, sem, contudo, explorar os que não tinham e esses, se orgulhavem dos seus zelos nas incumbências sob suas responsabilidades. Em casos de displicências ou falta de caráter de alguns, no serviço, eram julgados com desprezo pelos demais. Contudo, ninguém procurava dedurar os outros, nessas ocasiões. Quem necessitasse de um ajudante, colocava toda a confiança nele. Se, por ventura, ele não cumprisse suas obrigações, nenhuma pessoa estaria disposta a denunciá-lo ao empregador. Certa ocasião, um ricaço percebeu que seus cavalos estavam muito magros e com péssimas aparências, não obstante ele ter estocado muito alimento. Enquanto o cavalo do seu vizinho, que era pobre, estava bem gordo e com ótimo aspecto. Perguntou então para ele, qual seria a razão? Ele então o aconselhou: É preciso que o senhor urine nas patas dos cavalos três vezes ao dia: uma , pela manhã; outra ao meio dia; e a terceira, à noitinha. Apesar dele não acreditar nessas besteiras, ouviu a recomendação e assim o fez:

Pela manhã foi lá urinar nos pés dos cavalos e encontrou a baia completamente vazia de alimento. Chamou os empregados e mandou que eles colocassem a ração.

Ao meio dia verificou a mesma situação. Mais uma vez mandou colocar o referido alimento.

À noite, a situação se repetiu. Ele constatou com tristeza, o descaso daqueles empregados, além de saber porque os seus animais estavam naquele estado.

Resultado: Substituiu todos os empregados!   

O SUBCONSCIENTE

Que coisa interessante é o subconsciente,
A gente faz tanta coisa que até nem sente
E brilha em trabalhos feitos sem saber a razão
Aprende a dirigir, por exemplo, fica o tal na direção.

Que coisa interessante é o subconsciente,
Que em todos nós está sempre presente
E não se imagina qual seja a sua posição
Por sua exata consciência e tão pronta exatidão.

Só conta com o auxílio e com garbo, o consciente,
Que ao seu lado está ajudando, naturalmente,
Para aprender de início, algum trabalho ou lição.

Assim o nosso subconsciente, de repente,
Toma as rédeas e conduz tudo claramente,
Tudo aprendido e em tamanha perfeição!  

9 de mai. de 2012

"FAZES POR TI QUE EU TE AJUDAREI"

Era uma pessoa muito boa e querida por todos. Andava sempre despreocupado, na certeza de que corria tudo as mil maravilhas. Tinha amor ao próximo e procurava ajudar a todos com inteira dedicação. Certa ocasião notou que alguém estava sendo conduzido à delegacia, imediatamente procurou saber o motivo, e, como viu que era injusto, pagou a fiança e colocou o indivíduo em liberdade. Vivia só, mas tinha muitas amizades. Era dedicado ao trabalho e nunca faltou ao serviço. Teve muitas namoradas, mas se apaixonou só por uma que teve que viver no exterior, em razão do seu trabalho.Porém, ele, com a fé que tinha em Deus, esperava contrito, que ela houvesse de voltar a fim de viverem juntos. Era esportista e vivia a participar de torneios diversos. Como disse anteriormente, acreditava piamente em Deus e quando lhe acontecia alguma coisa, logo ele dizia:  Deus me ajuda!

O tempo passava e o nosso amigo procurava viver a vida de forma correta.

Certo dia, num banho de mar, a correnteza o levou para lugar distante e ele se viu sem recursos para voltar. Alguém veio de barco para salva´-lo, mas ele recusou dizendo: Deus vai me ajudar! Diversas pessoas jogaram cordas para ele pegar e ele firme, não quero, Deus vai me ajudar! Apareceu uma boia e ele não pegou! Infelizmente o nosso amigo veio a falecer, mas como agia bem na vida e acreditava no Senhor, foi para o céu. Lá chegando, perguntou a Deus por que ele não lhe salvou a vida? e Deus lhe respondeu: Mandei um barco, você recusou! Mandei cordas, você não quis! Mandei uma boia, você não aceitou! O que você queria que eu fizesse?