2 de mai. de 2013

DECLÍNIO DA VIDA

Lembro-me bem daquelas festas de terreiro,
Que eu chegava sempre alegre e o primeiro,
Para ficar bem coladinho ao meu amor,
Criança linda, bela como uma flor.

Ouvia o canto do primeiro boiadeiro,
Que transitava nessa hora e bem fagueiro,
Para mostrar que era um bom cavalgador,
Infelizmente, tudo isso, nesta vida terminou.

Agora eu vejo que naquele tempo sobranceiro,
Eu tinha a Rosa do Ranchinho e do roceiro,
Mas, a flor que era tão bela, se acabou.

Também eu, que era bonito e altaneiro,
E que sempre quis ser o primeiro,
Fui o primeiro nesta vida que murchou!

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