24 de jul. de 2013

COMO DEIXAR DE HOMENAGEÁ-LAS?

Perguntaram-me numa certa ocasião,
Gente só lhe pergunta o que lhe interessa,
Se eu não teria alguma outra opção,
De homenagear mulher que não cessa?

Vejam vocês se eu não tenho razão,
De fazer o que minha consciência meça,
Eu sou filho de pai, verdadeiro amigão,
Amou minha mãe demais, sem pressa.

Eu tenho filhos, e que são de montão,
Que são casados com companheiras de fé,
E filhas que me estimam com admiração.

Eu respeito a mulher, como ela é,
Alem de ter uma que me escuta com atenção,
Como posso deixar de homenagear a mulher? 

15 de jul. de 2013

CAIAM FORA SENHORES POLÍTICOS

Quantos maus zelos,
Quanta insatisfação,
Se continuarmos a mantê-los,
É mal para a população.

São os que continuamos a tê-los,
Responsáveis pela situação,
Que nos fizeram crê-los:
Que teriam uma boa intenção.

Não devemos mais elegê-los,
Principalmente numa eleição,
O melhor mesmo é esquecê-los.

Para o bem da nossa nação,
E não desejar, jamais, revê-los,
Em nenhum lugar ou posição!

10 de jul. de 2013

MINHA MELHOR PRODUÇÃO

Disseram-me, não sei o dia e nem o mês,
Que eu estava com uma boa produção,
De trabalhos publicados de quando em vez,
Que eu digito na Facebook, com emoção.

Eu reconheço sobre a minha pequenez,
E não faço conta a mais e nem contestação,
Deve ter sido alguma referência que se fez,
Para alegrar um pouco mais o meu coração.

Acho que foram os meus filhos de uma só vez,
Que fizeram esse elogio com sensação,
Só eles devem me elogiar, com sensatez.

E digo mais, a eles, com toda precisão,
A melhor produção na vida foram vocês,
E quem disser o contrário, não os conhece não!

9 de jul. de 2013

O VELHO NÃO ERA CERTO

Eu tive um contra parente, já falecido, que era muito mulherengo e não perdia ocasião de tentar conquistar qualquer garota, à primeira vista, e, de preferência as mais novas. Para ele, passou dos trinta, era velha. Fora disso, era uma pessoa boa. Apesar de estar com mais de setenta anos, continuava com a mesma opinião. O seu interesse estava em torno dos dezoito aos vinte nove anos. Contudo, continuava casado com a mesma mulher, embora separados de corpos. Muitas vezes eu fiquei preocupado, quando alguma parenta minha, nessa faixa etária, se aproximava dele.
Certa ocasião, viajamos juntos, eu, minha ex mulher, médica, e ele para determinada localidade do interior baiano, onde minha ex, clinicava. Enquanto a esperávamos, eu fiquei na pousada onde estávamos hospedados e ele saiu para conhecer a cidade. No seu retorno, contou-me que haviam algumas garotas fáceis de se conquistar e me chamou para vê-las: estavam no banco da praça sentadas, três mocinhas de dezoito a vinte anos e no encosto do referido banco, um jovem, alto, forte e parecendo de briga, possivelmente parente das mesmas ou então namorado. Naquele instante fui ao orelhão da praça, que ficava recuado numa esquina, quando percebi que ele fazia sinais para as garotas, então voltei e o adverti dizendo que elas estavam acompanhadas, ele não ouviu, pois era meio surdo e continuou a fazer sinais. Em dado momento o rapaz se aproximou em estado de briga, com os punhos fechados e foi perguntando: o que você quer? ele retrucou: e você? Nessa altura eu já estava atrás dele e para não cair como pedra de dominó, uma após a outra, quando ele o agredisse, fiz um sinal para o rapaz, sem que ele percebesse, indicando que o velho era maluco, o jovem entendeu o gesto e se afastou sorrindo!