Eu tive um contra parente, já falecido, que era muito mulherengo e não perdia ocasião de tentar conquistar qualquer garota, à primeira vista, e, de preferência as mais novas. Para ele, passou dos trinta, era velha. Fora disso, era uma pessoa boa. Apesar de estar com mais de setenta anos, continuava com a mesma opinião. O seu interesse estava em torno dos dezoito aos vinte nove anos. Contudo, continuava casado com a mesma mulher, embora separados de corpos. Muitas vezes eu fiquei preocupado, quando alguma parenta minha, nessa faixa etária, se aproximava dele.
Certa ocasião, viajamos juntos, eu, minha ex mulher, médica, e ele para determinada localidade do interior baiano, onde minha ex, clinicava. Enquanto a esperávamos, eu fiquei na pousada onde estávamos hospedados e ele saiu para conhecer a cidade. No seu retorno, contou-me que haviam algumas garotas fáceis de se conquistar e me chamou para vê-las: estavam no banco da praça sentadas, três mocinhas de dezoito a vinte anos e no encosto do referido banco, um jovem, alto, forte e parecendo de briga, possivelmente parente das mesmas ou então namorado. Naquele instante fui ao orelhão da praça, que ficava recuado numa esquina, quando percebi que ele fazia sinais para as garotas, então voltei e o adverti dizendo que elas estavam acompanhadas, ele não ouviu, pois era meio surdo e continuou a fazer sinais. Em dado momento o rapaz se aproximou em estado de briga, com os punhos fechados e foi perguntando: o que você quer? ele retrucou: e você? Nessa altura eu já estava atrás dele e para não cair como pedra de dominó, uma após a outra, quando ele o agredisse, fiz um sinal para o rapaz, sem que ele percebesse, indicando que o velho era maluco, o jovem entendeu o gesto e se afastou sorrindo!
Certa ocasião, viajamos juntos, eu, minha ex mulher, médica, e ele para determinada localidade do interior baiano, onde minha ex, clinicava. Enquanto a esperávamos, eu fiquei na pousada onde estávamos hospedados e ele saiu para conhecer a cidade. No seu retorno, contou-me que haviam algumas garotas fáceis de se conquistar e me chamou para vê-las: estavam no banco da praça sentadas, três mocinhas de dezoito a vinte anos e no encosto do referido banco, um jovem, alto, forte e parecendo de briga, possivelmente parente das mesmas ou então namorado. Naquele instante fui ao orelhão da praça, que ficava recuado numa esquina, quando percebi que ele fazia sinais para as garotas, então voltei e o adverti dizendo que elas estavam acompanhadas, ele não ouviu, pois era meio surdo e continuou a fazer sinais. Em dado momento o rapaz se aproximou em estado de briga, com os punhos fechados e foi perguntando: o que você quer? ele retrucou: e você? Nessa altura eu já estava atrás dele e para não cair como pedra de dominó, uma após a outra, quando ele o agredisse, fiz um sinal para o rapaz, sem que ele percebesse, indicando que o velho era maluco, o jovem entendeu o gesto e se afastou sorrindo!
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