TODOS SONHAM COM ESTRELAS

O sol é uma estrela de quinta grandeza,
Ilumina sempre a terra e tudo em evolução,
E, principalmente, com excelente pureza,
É importante a vida de toda a constelação.

A Via Láctea agradece com muita gentileza,
E homenageia o seu calor e a sua iluminação,
E reconhece que o mundo, sem a sua beleza,
Por certo não existiria, nem seria mundo não.

Em minha vida eu tenho, com certeza,
Uma estrela que me ilumina com devoção,
Dando-me calor e iluminando-me na mesa.

Essa estrela é permanente, nunca em extinção,
É uma estrela de grandeza, pela sua presteza,
Por isso, todos sonham com estrelas, por opção!

A MELHOR IDADE

Dizem que a melhor idade,
É pra quem já viveu muitos anos,
Pra quem trabalhou de verdade,
E levou a vida toda lutando.

Eu, que há muito, passei da metade,
Por isso conquistei meus reais planos,
Estou curtindo a terceira mocidade,
E, com certeza, eu não me engano.

Estou frequentando uma seresta de sinceridade,
Que participo, cantando ou declamando,
E outros fazem também com propriedade.

A mim só pareço estar debutando,
Até quando o organismo aguentar nessa realidade,
Passarei para a outra vida, também cantando!

PURO ENCANTO

Mas com surpresa eu te vi deitada,
No leito mole de minha camarinha,
A contemplar-me como que encantada,
Teus lindos olhos a me olhar, sorria.

Tomei-te aos braços num desejo louco,
De ter-te ainda mais junto de mim,
E vi que o tempo para nós é pouco,
E para amores que se amam assim.

Minha querida, eu te quero tanto,
Que ficaria junto a ti somente,
A contemplar-te neste puro encanto.

Porque nosso Deus, ser onipotente,
Quando te fez, com o poder de Santo,
Criou-te minha, verdadeiramente!

TEMPOS DE SERESTA

Lembro-me sempre daqueles tempos de seresta,
Quanta saudade eu tive e ainda em mim ficou,
Quando eu trocava, tanta coisa, alguma festa,
Para cantar nas noites lindas de esplendor.

Sobre as janelas eu via as moças belas, nas frestas,
A contemplar-me na minha juventude em flor,
Quantas saudades eu tenho e tinha da seresta,
Pensando encontrar, naquela época, sincero amor.

O tempo passa e passa rápido, ninguém contesta,
Sobre a incerteza do futuro, se será feliz ou sofredor,
Quem somos nós para julgarmos a Majestade Mestra?

Quem somos nós para termos só prazer, sem dor?
Quando nascemos, quem nos fez, teve uma orquestra,
Porque foi completo, não teve apenas um cantor!

QUANTA BESTEIRA NA TELEVISÃO

Ao chegar em casa, eu ligo a televisão,
E em todo canal, só se vê besteira,
Todas às vezes, eu não assisto não,
Tento me distrair de outra maneira.

Isso para não ficar restrito à solidão,
Quando não vou descansar de primeira,
Pego caneta, papal e a inspiração,
Para também fazer bobagem costumeira.

Vemos que a mocidade em convulsão,
Aceita tudo de qualquer maneira,
Basta estar na mídia, que é um figurão!

Eu, como não estou na mídia baboseira,
Curto a minha mensagem com exatidão,
Porque, entre as piores, é menos bagunceira!