12 de out. de 2013

TEMPOS DE SERESTA

Lembro-me sempre daqueles tempos de seresta,
Quanta saudade eu tive e ainda em mim ficou,
Quando eu trocava, tanta coisa, alguma festa,
Para cantar nas noites lindas de esplendor.

Sobre as janelas eu via as moças belas, nas frestas,
A contemplar-me na minha juventude em flor,
Quantas saudades eu tenho e tinha da seresta,
Pensando encontrar, naquela época, sincero amor.

O tempo passa e passa rápido, ninguém contesta,
Sobre a incerteza do futuro, se será feliz ou sofredor,
Quem somos nós para julgarmos a Majestade Mestra?

Quem somos nós para termos só prazer, sem dor?
Quando nascemos, quem nos fez, teve uma orquestra,
Porque foi completo, não teve apenas um cantor!

Nenhum comentário:

Postar um comentário