16 de jul. de 2018

A INCÓGNITA

Morte hoje, amanhã ou adiante,
É uma incógnita que temos que aceitar,
Porém, a gente foi feliz a todo instante,
Deixar de ser feliz para sempre, acontecerá.

Uma série de incertezas chega ao monte,
Não é possível jamais, tudo se acabar,
Não há ninguém que já se foi que conte,
O que encontrou do outro lado de lá.

Cada cabeça tem um relógio pensante,
São deduções que não conseguem se esgotar,
E se olharmos, cada qual, no seu semblante,
Veremos que estão bem longe de acertar.

A fim de concluirmos esse processo gigante,
Que ninguém nunca mesmo descobrirá,
Eu dou um parecer, ao meu ver, importante:
Morrer, dormir e, quem sabe, talvez sonhar!

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