30 de out. de 2018

POBRES CONCORRENTES

Acabo de me convencer,
Que no regime capitalista,
O pobre não deve concorrer,
Se for, vai perder de vista.

O regime é próprio para convencer,
Os incautos eleitores, não comunistas,
A votar neles para melhor crescer,
E provar da fortuna no final da lista.

Analiso que o pobre tenta sobreviver,
Na luta desigual, infernal conquista,
Esperando o bom senso lhe socorrer,
Acaba soçobrando na eleição imprevista.

Não adianta tristeza e nem padecer,
Nem deixar também de ser esquerdista,
Afinal, foram muitos votos a nos conceder,
Quase alcançamos candidato dos capitalistas!

23 de out. de 2018

OS RICOS MANDAM

Quando eu fico a meditar,
Chego a seguinte conclusão:
Os rios correm para o mar,
A riqueza corre para o ricão.

O pobre continua a mendigar,
Sem perspectiva e sem solução,
Quando chega alguém para mudar,
O rico não deixa entrar não.

Pretende sempre comandar,
Essa constante e triste situação,
Se o pobre cresce, tenta derrubar,
Com medo da sua competição.

Não deixa ninguém se educar,
Para não descobrir sua intenção,
Muito dinheiro vai rolar:
Para derrubar, o professor, na eleição.

Tudo isso podemos constatar,
No nosso Brasil sem ascensão,
Sem poder, diante do mundo, brilhar,
E mostrar ser poderosa nação! 

20 de out. de 2018

NÃO TOLERO HUMILHAÇÃO

Ele disse que estava alimentando de capim,
Nordestino que votou nele como presidente.
Nordestino, se tu não queres teu fim,
Muda tua intenção de voto, rapidamente!

Quando, no nordeste, a necessidade se alastrou,
Muitos nordestinos partiram em revoada crescente,
Para regiões do sul com saudade e vigor,
Em busca de trabalhar em serviços simplesmente.

A população do sul, muito se beneficiou,
Pelo trabalho do nordestino, bem eficiente,
Contribuindo ao crescimento que alcançou,
Embora ele, sendo do sul, pense diferente.

No entanto, o nosso povo, não se envergonhou,
De trabalhar no sul e conhecer muita gente,
Por toda a maioria dos conhecidos ele ficou:
Fiel, grande e eterno amigo para sempre.

Nenhum tentou lhe humilhar, nem o humilhou,
Foi respeito bastante sincero e permanente,
Não é o que está acontecendo com esse senhor:
Está diminuindo e humilhando a nossa gente!

17 de out. de 2018

QUEM TEM PODER

Mais uma vez, com tristeza, entendi que:
Quem tem dinheiro, tem poder;
Muda o comportamento do ser,
Para votar quem ele quer eleger!

Fica um povo biónico, a obedecer,
Sem causas justas como, atualmente, se vê,
A votar em alguém que vai querer:
Confiscar teus bens, podes crer!

Color, criticava, com euforia, os Marajás,
Antes de ser presidente eleito e profetizou:
Dizia ser honesto, trabalhador e tudo mais,
Eleito, tuas economias ele tomou!

A culpa não foi só dele, moça e rapaz,
Nem do grupo também que o apoiou,
Não vamos culpar inteiramente o Satanás,
A culpas foi de quem nele votou!

14 de out. de 2018

EM QUEM VOTAR?

Por que uma pessoa, sem nenhuma experiência,
Sem nenhum treino de administração,
Tenta, autoritariamente, concorrer a presidência,
Enganando a muitos que desavisados estão.

São vários que concordam, sob total inocência,
Tentam apoiar e defender esse oportuno espertalhão,
Que não gosta do negro, nem quer a sua convivência,
Tem intenção de colocar no nosso país, grande exclusão.

Eu tenho acumulado, relativa experiência,
Por muito tempo de vida, que gozei então,
Vendo os governos sucederem na minha vivência,
Tenho a opinião acertada: não votarei nele não!

Qualquer outro seria da minha preferência,
Principalmente, quem colocou o Brasil em ascensão,
Ajudando ao pobre, na igualdade, com sapiência,
Todos sabem quem devemos votar com toda razão!

11 de out. de 2018

NELE NÃO

O que esperamos é que na vida,
Nossos filhos, netos ou descendentes,
Tenham uma orientação exercida,
Por um dirigente atuante e descente.

Que não troque a caneta querida,
Por armas que mata muita gente,
Que tumultuam demais nossa lida,
Em muitas lamentações decorrentes.

Assim: queremos um presidente,
Que exerça o cargo com o coração,
Que proteja o pobre, principalmente,
De toda nossa querida nação.

Que esteja sempre consciente,
Das necessidades da população,
Para que o povo não grite estridente,
Na hora de votar: nele não!

2 de out. de 2018

POVO POBRE DO SERTÃO

Eu sou filho lá do sertão,
Quis vir pra cidade morar,
Pois lá não tinha emprego não,
Vim pra cidade me empregar.

Vejam só; a minha alimentação,
Era junto à vaca a amamentar,
Dividia a gostosa e total refeição,
Com seu bezerro que estava a mamar.

A vaca se irritava, com razão,
Vendo seu bezerro a lhe cabecear,
Eu lhe dava um pouco de capim, então,
Para ela poder, a divisão, aceitar.

Na cidade, não encontrei alimentação,
Nenhum emprego para eu trabalhar,
O que encontrei , foi muito ladrão,
Que queria minha sandália roubar.

Essa sandália, não desfaço dela não,
Há um grande motivo para eu contar:
É do couro do pai do bezerro, em curtição,
Que deu a vaca leiteira que esteve a me cuidar!