UM ALERTA DA NATUREZA

Eu pensei que tudo estivesse normalizado,
Mas, a natureza aparece com uma dessa,
Viu que o crescimento estava desordenado,
E perguntou ao povo: que desorganização é essa?

Disse: vamos viver na vida, com cuidado,
Para que correr tanto, para que tanta pressa?
Se você está no mundo e vive deslumbrado,
Com diversões pueris que lhe provocam uma peça.

O mundo gira sempre, bem ordenado,
E espera que você o imite ou não esqueça,
E entenda que existe a maldade por todo lado,
E que a inveja e a ambição, não prevaleça.

Sinta uma manhã tão linda a despertar você,
Que outra manhã assim sempre aconteça,
Porém, outra manhã assim, só vai acontecer,
Se você desejar ao próximo que ele também mereça.

E para você se querer bem como quê,
Não seja prepotente, muito menos tirano,
O Coronavírus lhe assustou para você ver,
Que deve ser menos egoísta e mais humano!

O MUNDO DÁ VOLTAS

Parece mentira,
Parece até ficção,
Não se acalmaram na ira,
Porque houve muita ambição.

Estava tudo combinado,
Juntos vamos aparecer,
Você faz papel do seu lado,
Que eu presidente vou ser.

Coloque o concorrente enjaulado,
Se não fizer, ele vai vencer!
Ele tem prestígio, um bocado,
Portando, não deve concorrer.

Enganarei o povo, o coitado,
Farei os crentes me obedecer,
Eles já são bem manipulados,
De qualquer modo, vão crer.

Mas, você quer tomar meu bocado,
Não vou deixar isso acontecer,
Vou lhe destituir de delegado,
Eu não preciso mais de você!

O QUE EU VEJO

O que eu vejo?
Eu vejo o desespero em todas as cabeças,
Com medo que um mal maior aconteça,
Num lampejo!

E todo mundo,
A se proteger desesperado,
Eterna preocupação, por todo lado,
Num sentimento profundo.

Quando a gente vê,
Toda essa correnteza,
Numa situação de incerteza,
A todo custo querer viver.

E o presidente,
Que é de classe burguesa,
Dizer que está tudo uma beleza,
E que ele não é imprevidente!

O que eu vejo:
É o Brasil sepultar-se,
Previamente,
É o que eu vejo! 

O RESPEITO

Devemos respeitar a todos,
Porque todos merecem respeito,
Mesmo não sendo poderoso,
Ou sendo pobre daquele jeito.

Você se tornará respeitoso,
E ganhará mais conceito,
E algum dia será famoso,
Por ser um bom sujeito.

Não queira ser milagroso,
Que diz tirar algum defeito,
Basta ser bem atencioso,
Por não usar preconceito.

Muito menos ser mentiroso,
Para não praticar um mal feito,
Pois, mentiroso é asqueroso,
Parece mal político, perfeito.

Para não me tornar presunçoso,
Espero comentário do seu jeito,
Ficarei perfeitamente, ansioso,
Para desejar a todos, meu respeito!

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

O coronavírus ameaça a nossa vida,
Foi preciso que se mudasse os hábitos, unicamente,
São costumes e maneiras repetitivas,
Que precisou modificar-se, urgentemente.

Vivíamos sempre de forma coletiva,
Sem necessidade de isolarmos, de repente,
Agora, dentro dessa fórmula, preventiva,
A gente vai continuar a viver, alegremente.

Foi o jeito que o mundo encontrou,
Para poder conseguir proteger a gente,
Foi como eu fiquei e como você ficou,
Confinado em casa, ultimamente.

Os Meios de Comunicação, nos alertou,
Com critérios próprios e convincentes,
Esclarecendo a todos com vigor,
Para nos protegermos, tão somente.

Perguntarei adiante: como você ficou,
Sem poder respirar a liberdade existente?
Responderá que está vivo, sim senhor,
Para falar comigo, frequentemente!

EU ME APEGO DEMAIS

Eu me apego com muita facilidade,
Não é por estar bem mais velho, não,
Não por ter passado da terceira idade,
É próprio da minha eterna concepção.

Não acredito que isso seja validade,
A fim de que exista maior atenção,
Para o casal viver com afinidade,
Com carinho, respeito e dedicação.

Eu já tive vários casos de verdade,
Quando me apegava rápido na ocasião,
Demonstrando fiel e total amorosidade,
Que acontecia, adiante, em decepção.

Continuo sendo o mesmo da mocidade,
Não consegui jamais, aprender a lição,
Volto a fazer o mesmo, com sobriedade,
Para aquela que ganhou o meu coração.

Aprender a usar uma nova modalidade,
É tarde demais, diz a minha razão,
Tentarei dar certo na nossa atualidade,
Pois, já não tenho mais, recuperação!

PROPAGANDA ELEITORAL

O Coronavirus, motivou a oportunidade,
De começar a propaganda eleitoral,
Principalmente na nossa cidade,
Coadjuvando aquela do Carnaval.

O político, com a sua vivacidade,
Pega qualquer motivo simples e banal,
Coloca como sendo de prioridade,
Para conduzir o aleitor à seu arsenal.

As vezes, pode até falar a verdade,
Se for bom administrador, menos mal,
Mas vai de encontro a nossa racionalidade,
Que acha que essa propaganda, não é legal.

Fere a nossa Constituição, de verdade,
Que coloca o direito de todos por igual,
E se apresenta constante em publicidade,
É que, para no futuro, ser eleito afinal.

É condenável na possível totalidade,
Por ser um procedimento ilegal,
Exercendo cargo, tem que ter privacidade,
Em fazer o preciso que for, no normal!