19 de set. de 2020

 ELEVADOR  LACERDA

Na praça Municipal,junto à rua Chile,
Foi instalado uma balança para ligação,
Da cidade baixa e alta do futuro desfile,
Movido por pressão hidráulica a função.

Teve nome de Parafuso e, em 1872, foi construído,
 muito tempo funcionou, em perfeita ligação,
Só em 1930, pelo sistema elétrico, foi substituído,
Com a mesma finalidade e mais prática precisão.

Quem construiu foram os Lacerda com a construtora,
Razão de ter o seu nome incluído em conexão,
E por ter sido a principal e única inovadora,
Principalmente, por incluir o sistema elétrico em função.

De qualquer forma trouxe um novo sentido,
Que a eletricidade proporciona a toda geração,
Precisamos dela em qualquer momento havido,
Pois a casa que se vive deve ter iluminação. 

Assim, o nosso Elevador Lacerda, 
Sempre foi muito atuante e necessário,
É um serviço que toda mocidade herda,
Já está com 90 anos e vai chegar ao centenário!




23 de ago. de 2020

 RUA CHILE

Vim de Itapuã, estou no centro,
Em uma rua muito importante,
Enquanto lá distante, era um lamento,
Aqui no centro o movimento era constante.

O seu nome é: Rua Chile, sabe por quê?
Uma Esquadra Chilena aqui desfilou,
Atraindo a população que pôde ver,
E com muita alegria, a aclamou!

Em 1902, surgiu esse acontecimento,
Que motivou uma frequência constante,
Dos baianos, que a todo momento,
Por vários motivos ou coisa importante:

Procuravam essa rua, a todo instante,
A fim de passear ou enganar o tempo,
Ou ver alguma moda exuberante,
Ou desanuviar de algum tormento.

Foi a nossa antiga e linda rua amiga,
Que atraiu toda e diversa população,
Hoje, ela passou a ser uma mentiga,
Apareceu em substituição, outra atracão!

19 de ago. de 2020

 PEDRA QUE RONCA

Os nossos curiosos antepassados,

Que não tinham nenhuma tecnologia,

Se aperfeiçoavam, um bocado,

Em tudo que se via e ouvia.


Na Bahia, tendo esse mar avançado,

|Imensa curiosidade existia,

Ao ouvir o som que era provocado,

O vento ao tocar as águas produzia.


É mesmo: se você estiver parado,

Junto ao mar, deve ver e ouvir poesia,

Que as ondas deverão ter provocado,

No saltitar do mar que propicia.


Certos nomes vieram a acontecer,

Como eu disse na poesia passada,

Muito antes da gente nascer,

Quando a curiosidade era aprimorada.


Com a tecnologia a gente pode saber,

Se ele é meu irmão ou ela minha irmã,

Mas não se pode de pronto entender,

Que pedra que ronca é Itapuã!

6 de ago. de 2020

LADRÃO DE CAVALO

Pituba, era ladrão de cavalo.
Na língua do indigina nativo,
A polícia para poder localizá-lo,
Procurava na região, no seu abrigo.

Na época, era lugar distante,
Que pessoas pouco moravam,
Tinha pouquíssimos visitantes,
Só aqueles que veraneavam.

Era um esconderijo constante,
Para quem má ação praticava,
Principalmente, ao caminhante,
Que de cavalo se transportava.

Temos outras informações a dar,
Depende, exclusivamente de você,
Se você quiser de pronto se inteirar:
É só gostar e comentar, depois de ler!

Na próxima poderemos falar,
Para todos que querem saber,
O que Itapuã devia significar,
Bem antes da gente nascer!

3 de ago. de 2020

CARAMURU

Diogo Alvares Correia, português,
Sofreu um naufrágio no R.Vermelho em 1502,
Nas costas de Salvador, num próspero mês,
Muitos caboclos e caboclas ele produziu depois.

Duas índias baianas ele se apaixonou,
E na cidade ele se adaptou de vez,
Desde o primeiro dia que ele naufragou,
Como baiano, não mais português.

Mais adiante, proprietário se tornou,
Teve três localidades de uma só vez,
Grande extensão de terra ele ficou,
Dos bairros frequentado, hoje, por burguês.

Somente a Graça, ele não se conformou,
Comprou terreno, ou se apossou, talvez,
Porto das Barra, Barra Avenida, anexou,
À grande Vila do baiano, antes, português.

Com a primeira índia ele só se juntou,
E teve filhos(as)de um, mais dois, mais três,
Com Catarina Paraguaçu, ele se casou,
Na França, com núpcias nobre e padre francês!

31 de jul. de 2020

RUA DO CABEÇA

Rua do cabeça, por que não da cabeça,
Já que cabeça é vocábulo feminino?
Eram cabeças dos movimentos, não esqueça!
E que enfim, tinham um triste destino.

Desciam aquela rua,onde seriam executados,
De onde ouviam-se gritos, choros e lamentos,
Vindo da praça de onde eles foram citados,
Todos esperavam o perdão, a todo momento.

Afinal, eram jovens pensantes e preocupados,
Com o destino da nossa cidade, com razão,
Se não se preocupassem, poderia dar errado,
E o povo sofreria as consequências, então.

Contudo, eram habitantes e subordinados,
E Portugal era quem estava na condução,
Como filhos do simples governo, subjugado,
A procederam com o tal regime de submissão.

Depois de tempo, historicamente, lembrado,
Mereceram do existente poder, uma reparação,
Essa rua deveria ter um nome registado,
É rua do Cabeça, por aquela linda missão!