3 de ago. de 2020

CARAMURU

Diogo Alvares Correia, português,
Sofreu um naufrágio no R.Vermelho em 1502,
Nas costas de Salvador, num próspero mês,
Muitos caboclos e caboclas ele produziu depois.

Duas índias baianas ele se apaixonou,
E na cidade ele se adaptou de vez,
Desde o primeiro dia que ele naufragou,
Como baiano, não mais português.

Mais adiante, proprietário se tornou,
Teve três localidades de uma só vez,
Grande extensão de terra ele ficou,
Dos bairros frequentado, hoje, por burguês.

Somente a Graça, ele não se conformou,
Comprou terreno, ou se apossou, talvez,
Porto das Barra, Barra Avenida, anexou,
À grande Vila do baiano, antes, português.

Com a primeira índia ele só se juntou,
E teve filhos(as)de um, mais dois, mais três,
Com Catarina Paraguaçu, ele se casou,
Na França, com núpcias nobre e padre francês!

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