14 de jun. de 2012

TEMPOS DE SERESTA

Lembro-me bem daqueles tempos de seresta,
Quantas saudades eu tive e em mim ficou,
Quando eu trocava tanta coisa, alguma festa,
Para cantar nas noites lindas de esplendor!

Eu percebia as moças lindas, em alguma fresta,
A contemplar-me na minha mocidade em flor,
Quanta alegria e felicidade eu tinha na seresta,
Sonhando encontrar, na época, um grande amor.

O tempo passa e passa rápido, ninguém contesta,
E não se adivinha o seu futuro, se feliz ou sofredor,
Quem somos nós para julgarmos a Magestade Mestra?

Quem somos nós para curtirmos só prazer, sem a dor?
Quando nascemos, quem nos fez, teve uma orquestra,
Pois foi completo, não teve apenas um pobre cantor!

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