11 de mar. de 2012

O PREOCUPADO PENSADOR

Pelas ruas da cidade, passava um ancião pensativo que, consigo murmurava, refletindo a crise atual e como não tinha parceiro para o seu pensamento, pois todos estavam em busca das suas sobrevivências, tranquilamente caminhava no seu confabular.
Dizia a si próprio: Por que o homem luta para impedir a crise e a conjuntura atual continua a implantar os seus métodos extorsivos de custo de vida? Melhor seria que parássemos para pensar e analísássemos: Será que vale a pena a luta pela vida, quando a situação está de morte? Em que tempos o homem deixou de se divertir, de levar os fins de semana a devanear? Hoje é preciso ganhar, como ganhar, quanto ganhar?...Divertimento para quem? Porque, se uma pessoa pára, alguém fica com fome. Assim refletia o filósofo que, preocupadamente, estava analisando o mundo dos dias atuais. Em dado momento, topa com conhecido de longas datas e indaga-lhe: Você também virou máquina de sobrevivência? O velho amigo,  ironicamente, lhe respondeu: estou angariando dinheiro para minha morte, pois já estou bem próximo e o que me preocupa não é a vida e sim o cessar dela. Como hei de pagar o meu sepultamento? Será que nem posso morrer? Ou então faremos um trato: O que morrer depois custeará o enterro do primeiro, pois afinal somos bons amigos! Apressadamente respondeu o inteligente pensador: De jeito nenhum, serviços funerais estão pela hora da morte! 

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