Ele costumava dizer a sua amada: Você é o meu amor sincero e em torno disso há uma história!... Zé de Zilda foi um homem feliz algumas vezes, uma delas, quando conheceu a Zefa e por ela passou a nutrir um intenso amor e a cortejá-la. Zefa era, naquela época, uma garota de dezesseis anos completos, cabelos e olhos castanhos, pele bronzeada pelo sol do sertão baiano. Estatura mediana e com o calor tropical de muitos graus. Vivia em companhia dos seus pais, filha única. Seus genitores pretendiam para ela um futuro promissor, na certeza de que alguém, que viesse a desposá-la, fosse da capital e de estudos. O Zé era pobre e morava na mesma região que eles e sem grandes perspectivas futuras. Vivia do trabalho braçal, cuidando da lavoura, numa propriedade dos seus familiares. Era de boa compleição física, moreno, estatura mediana, bom caráter, com dezessete primaveras completas.
Devido a insistência do Zé, a Zefa se deixou envolver e passaram a namorar com encontros fortuitos, sempre as escondidas de todos. O amor em Zé cresceu assustadoramente, não ocorrendo o mesmo com a sua amada, que o relegava a segundo plano.
Certa feita ele a confidenciou: Eu lhe amo e se você me trocar por outro, garanto matá-lo. A Zefa não dava importância e crédito as ameaças do pobre Zé e mesmo lhe tendo alguma simpatia, não desejava levar a sua vida naquela pobreza.
Um ano se passou. Na localidade, foi morar um jovem advogado, simpático e solteiro. Ele assessorava o Chefe da Comuna e nas horas vagas cuidava das questões dos fazendeiros e por alguma razão, tornou-se amigo dos pais de Zefa e a sua casa passou a ser frequentada pelo causídico, logo surgindo um romance, fazendo com que Zefa se afastasse do Zé. Este não se conformando foi diversas vezes procurá-la na sua própria residência, não sendo recebido por seus pais. Zefa casou-se rapidamente e viajou com o esposo para lugar ignorado.
Zé curtiu a sua dor por muito tempo e, um ano e seis meses depois, soube do retorno do casal. Eles viriam com a filhinha para ver os avós. Foi quando Zé , corroido pela saudade e sedento por vingança, planejou o crime: Eram seis horas da noite, o sino da Capelinha começava a tocar. A lua refletia uma luminosidade deslumbrante. Os vaga-lumes se aglomeravam entre os arbustos para os incessantes lumes. As estrelas davam um colorido todo especial e melhoravam ainda mais a luminosidade. Naquele momento, o Zé enroscado feito uma cobra, atrás de uma moita, ajusta uma espingarda em direçao ao peito do seu rival que vem se aproximando. "Deus escreve certo com linhas tortas". Pois, naquele instante, como uma proteção divina, uma criança é colocada nos braços do marido de Zefa, a mulher pede: carregue a nossa filha que eu estou cansada. Zé treme e murmura: eu já ia disparar a arma. Meu Deus, eu mataria o neném! Chorando, joga-se no chão e diz baixinho: salvou seu pai, criança!
O tempo passou. Zé, por muitos anos , não gostou mais de ninguem. Em compensação, foi para a Capital, arranjou um emprego e concluiu o curso universitário, custeado por seus próprios esforços. Diplomou-se em História e foi lecionar em um dos bons colégios da cidade. Continuava com o mesmo bom comportamento e, por essa razão, todos o admiravam. Para os alunos, em geral, era um verdadeiro líder. Entre as alunas, existia alguém muito especial, bem aplicada e uma das mais bonitas. Zé apaixonou-se por Zilda, seu verdadeiro nome e com a idade do seu antigo amor. O romance tem início e rapidamente ficam noivos. A Zilda corresponde a essa paixão.
Do namoro ao noivado pouco se sabia sobre a procedência de ambos, porém, nessa fase, era necessário que as famílias se conhecessem e assim partiram com esse propósito: Primeiro ao encontro dos pais da moça. Tal não foi a surpresa do Zé quando viu a sogra e o sogro, eram eles: Zefa e Alcides, o seu antigo amor e o seu antigo rival, que, também surpresos e emocionados, os receberam carinhosamente.
Zé, agradeceu a Deus por eles estarem casados e colocado no mundo a maravilhosa criatura que ele ia desposar.
Hoje, casados e amados, Zé repete à esposa a frase: Você é meu amor sincero e em torno disso há uma história: Salvou seu pai quando você ainda não sonhava pensar e eu nem pensava lhe amar!
Devido a insistência do Zé, a Zefa se deixou envolver e passaram a namorar com encontros fortuitos, sempre as escondidas de todos. O amor em Zé cresceu assustadoramente, não ocorrendo o mesmo com a sua amada, que o relegava a segundo plano.
Certa feita ele a confidenciou: Eu lhe amo e se você me trocar por outro, garanto matá-lo. A Zefa não dava importância e crédito as ameaças do pobre Zé e mesmo lhe tendo alguma simpatia, não desejava levar a sua vida naquela pobreza.
Um ano se passou. Na localidade, foi morar um jovem advogado, simpático e solteiro. Ele assessorava o Chefe da Comuna e nas horas vagas cuidava das questões dos fazendeiros e por alguma razão, tornou-se amigo dos pais de Zefa e a sua casa passou a ser frequentada pelo causídico, logo surgindo um romance, fazendo com que Zefa se afastasse do Zé. Este não se conformando foi diversas vezes procurá-la na sua própria residência, não sendo recebido por seus pais. Zefa casou-se rapidamente e viajou com o esposo para lugar ignorado.
Zé curtiu a sua dor por muito tempo e, um ano e seis meses depois, soube do retorno do casal. Eles viriam com a filhinha para ver os avós. Foi quando Zé , corroido pela saudade e sedento por vingança, planejou o crime: Eram seis horas da noite, o sino da Capelinha começava a tocar. A lua refletia uma luminosidade deslumbrante. Os vaga-lumes se aglomeravam entre os arbustos para os incessantes lumes. As estrelas davam um colorido todo especial e melhoravam ainda mais a luminosidade. Naquele momento, o Zé enroscado feito uma cobra, atrás de uma moita, ajusta uma espingarda em direçao ao peito do seu rival que vem se aproximando. "Deus escreve certo com linhas tortas". Pois, naquele instante, como uma proteção divina, uma criança é colocada nos braços do marido de Zefa, a mulher pede: carregue a nossa filha que eu estou cansada. Zé treme e murmura: eu já ia disparar a arma. Meu Deus, eu mataria o neném! Chorando, joga-se no chão e diz baixinho: salvou seu pai, criança!
O tempo passou. Zé, por muitos anos , não gostou mais de ninguem. Em compensação, foi para a Capital, arranjou um emprego e concluiu o curso universitário, custeado por seus próprios esforços. Diplomou-se em História e foi lecionar em um dos bons colégios da cidade. Continuava com o mesmo bom comportamento e, por essa razão, todos o admiravam. Para os alunos, em geral, era um verdadeiro líder. Entre as alunas, existia alguém muito especial, bem aplicada e uma das mais bonitas. Zé apaixonou-se por Zilda, seu verdadeiro nome e com a idade do seu antigo amor. O romance tem início e rapidamente ficam noivos. A Zilda corresponde a essa paixão.
Do namoro ao noivado pouco se sabia sobre a procedência de ambos, porém, nessa fase, era necessário que as famílias se conhecessem e assim partiram com esse propósito: Primeiro ao encontro dos pais da moça. Tal não foi a surpresa do Zé quando viu a sogra e o sogro, eram eles: Zefa e Alcides, o seu antigo amor e o seu antigo rival, que, também surpresos e emocionados, os receberam carinhosamente.
Zé, agradeceu a Deus por eles estarem casados e colocado no mundo a maravilhosa criatura que ele ia desposar.
Hoje, casados e amados, Zé repete à esposa a frase: Você é meu amor sincero e em torno disso há uma história: Salvou seu pai quando você ainda não sonhava pensar e eu nem pensava lhe amar!
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