8 de fev. de 2012

O ESQUECIMENTO

O esquecimento é um dos fatores que provocam situações desagradáveis. Por exemplo: Quando estamos a dirigir e somos interceptados por algum preposto policial em solicitação a nossa habilitação e a  esquecemos em casa,  e, quando precisamos extrair documentos e deixamos de levar a cédula de identidade para a devida comprovação. São inúmeros os fatores que provocam em nós um grande mal estar.
Certa ocasião , viajávamos de carro, eu e minha mulher para o Rio de Janeiro e, como não queríamos dirigir direto, íamos passando por várias localidades, a fim de descansarmos e prosseguir viagem no dia seguinte. Em algumas cidades demorávamos um pouco mais, em outras, permanecíamos um período mais curto. Passamos em Itabuna e Ilheus, para depois ficarmos em Porto Seguro, onde demoramos um número maior de dias. Em Itabuna nos hospedaos num hotel que dava o fundo para a praia e o restaurante ficava liberado também,  aos banhistas.
Levávamos na ocasião, quarenta mil cruzados, moeda da época do governo de Sarney. Esse valor cobriria toda a despesa de viagem, inclusive a estadia na Cidade Maravilhosa. Numa dessas ocasiões, descemos para o almoço no referido restaurante. Feito isso, retornamos ao quarto de dormir e começamos a comentar o prazer da viagem, analisando o que se passou  e o que poderia advir mais adiante, certamente com o desejo de que tudo fosse bom, como vinha acontecendo até o presente momento. Passado algum tempo, a companheira perguntou pela bolsa, onde continha toda aquela importância? Eu não soube responder. Verificamos em todo o quarto,  não estava! Fomos ao nosso carro e nada! Depois de muito tempo, lembramos do restaurante e aí descemos em correria. Divisamos as cadeiras e mesas que possivelmente estivemos sentados, mas não encontramos. Uma garçonete nos indagou sobre o ocorrido? Quando apareceu uma outra, que nos disse: Está comigo. Esperei o casal que esteve sentado ali, há algum tempo, porque pensei que fosse o dono, para eu devolver.
Agradecemos primeiramente a Deus e depois aquela criatura, que nos devolveu a bolsa intacta!  

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