Na minha adolecência , um fato curioso me despertou a atençao, por meuito tempo, e olhe que eu não acreditava e jamais acreditei em visagens ou alma do outro mundo. Porém, nessa época, quando beirava os 17 a 18 anos e não tinha mais pai, fui morar na Av. Vasco da Gama, em frente ao dique do Tororó. Naquele tempo, só tinha de transporte o bonde de Rio Vermelho de baixo que, de vez em quando, descarrilava, ou quebrava.
Fomos morar lá,eu, minha mãe e o meu irmão mais moço, porque, anteriormente, éramos os proprietários do terreno que hoje comporta o Estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova) e o governo do Estado nos desapropriou para construir não só o estádio, como a Vila Olímpica da Bahia. Então fomos indenizados e como sempre vivemos em roça, procuramos alguma área suficiente, nas proximidades, tendo surgido esse local, onde construimos uma boa casa, com grande parte de terreno e árvores frutíferas. Posteriormente, o Estado, mais uma vez nos desapropriou parte do terreno para construir a Lavanderia Antonio Balbino.
Ficamos morando nesse local. Eu saia quase todas as noites ao centro da cidade, a fim de me divertir, indo ao cinema ou mesmo atrás de alguma paquera.
Certa ocasião, me demorei mais um pouco e tentei retornar à minha residência. Como não tinha mais transporte, em vista do horário, resolvi voltar pelo Tororó, para atravessar o dique através da barca. Teria feito isso, outras vezes, durante o dia. Quando cheguei ao topo da ladeira, que dá acesso ao dique, vi uma senhora, baixinha, escura, de idade avançada, que subia a ladeira resmungando. Tomei a princípio um susto, quando ela me perguntou pelas horas? Quase não pude responder que eram 3:00 da madrugada. Ela então falou: Atravessei o saveiro e já subi nem sei quantos degraus, estou cansada!
Quando cheguei lá embaixo, o saveiro não estava do lado de cá, então gritei para o saveirista, que tinha o apelido de Moreno, ele veio ao meu encontro e eu lhe disse: aquela senhora que você atravessou estava morta de cansada! Ele perguntou: Que senhora? Eu falei: aquela que você atravessou nesse instante...Ele falou: não passou ninguém por aqui, há algum tempo, eu estava até dormindo, quando você me chamou!
Fomos morar lá,eu, minha mãe e o meu irmão mais moço, porque, anteriormente, éramos os proprietários do terreno que hoje comporta o Estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova) e o governo do Estado nos desapropriou para construir não só o estádio, como a Vila Olímpica da Bahia. Então fomos indenizados e como sempre vivemos em roça, procuramos alguma área suficiente, nas proximidades, tendo surgido esse local, onde construimos uma boa casa, com grande parte de terreno e árvores frutíferas. Posteriormente, o Estado, mais uma vez nos desapropriou parte do terreno para construir a Lavanderia Antonio Balbino.
Ficamos morando nesse local. Eu saia quase todas as noites ao centro da cidade, a fim de me divertir, indo ao cinema ou mesmo atrás de alguma paquera.
Certa ocasião, me demorei mais um pouco e tentei retornar à minha residência. Como não tinha mais transporte, em vista do horário, resolvi voltar pelo Tororó, para atravessar o dique através da barca. Teria feito isso, outras vezes, durante o dia. Quando cheguei ao topo da ladeira, que dá acesso ao dique, vi uma senhora, baixinha, escura, de idade avançada, que subia a ladeira resmungando. Tomei a princípio um susto, quando ela me perguntou pelas horas? Quase não pude responder que eram 3:00 da madrugada. Ela então falou: Atravessei o saveiro e já subi nem sei quantos degraus, estou cansada!
Quando cheguei lá embaixo, o saveiro não estava do lado de cá, então gritei para o saveirista, que tinha o apelido de Moreno, ele veio ao meu encontro e eu lhe disse: aquela senhora que você atravessou estava morta de cansada! Ele perguntou: Que senhora? Eu falei: aquela que você atravessou nesse instante...Ele falou: não passou ninguém por aqui, há algum tempo, eu estava até dormindo, quando você me chamou!
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