Lá no meu paraiso, onde o vento constante pulveriza as palhas dos coqueiros; as mangueiras e pitangueiras, com suas flores, oferecem um perfume aromatizante em toda a sua extensão; as bananeiras se desfolham em verde e amarelo para provar que são mais brasileiras; a goiabeira se renova, sombreando a acerola e a carambola, enquanto as flores da bouguenville de rosa arroxeado dão um colorido estonteante , à sua pérgola protetora, que fica ao lado do chalé e do apartamento onde está o meu quarto de dormir.
À noite, no mais profundo silêncio, percebo , ao longe, os saveiros que vão a pescaria noturna. Colocando o cortinado em posição, a fim de impedir algum pernilongo a me incomodar, reflito um pouco sobre minha situação, enquanto tive tantos amores e estou sem nenhum, no momento, mesmo assim não deixo de assistir na TV: "Essas Mulheres", novela inspirada no romance de José de Alencar. Nesse tempo, aguardo algum telefonema dos meus familiares. Quando isso não acontece, me aconchego ao repouso com portas e janelas fechadas e a certeza de que ninguem estará a me bisbilhotar.
Pela manhã, escuto ao longe o canto do galo ao anunciar o amanhecer e como estou só, procuro levantar nesse horário, quando ouço um pássaro atrevido que me diz: Bem ti vi, surpreso escuto outro que, me vendo só, sem mulher, conclui: Fogo apagou!... Ora essa, desço feliz, mas com um porém, porque não queria ser surpreendido no meu aposento e muito menos com essa conotação de que minha vida sexual não mais existe, coisa que não é verdade!
À noite, no mais profundo silêncio, percebo , ao longe, os saveiros que vão a pescaria noturna. Colocando o cortinado em posição, a fim de impedir algum pernilongo a me incomodar, reflito um pouco sobre minha situação, enquanto tive tantos amores e estou sem nenhum, no momento, mesmo assim não deixo de assistir na TV: "Essas Mulheres", novela inspirada no romance de José de Alencar. Nesse tempo, aguardo algum telefonema dos meus familiares. Quando isso não acontece, me aconchego ao repouso com portas e janelas fechadas e a certeza de que ninguem estará a me bisbilhotar.
Pela manhã, escuto ao longe o canto do galo ao anunciar o amanhecer e como estou só, procuro levantar nesse horário, quando ouço um pássaro atrevido que me diz: Bem ti vi, surpreso escuto outro que, me vendo só, sem mulher, conclui: Fogo apagou!... Ora essa, desço feliz, mas com um porém, porque não queria ser surpreendido no meu aposento e muito menos com essa conotação de que minha vida sexual não mais existe, coisa que não é verdade!
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